RESTABELECENDO A FAMÍLIA SACERDOTAL - I Pedro 3:1-7 Não é segredo que o alvo principal de Satanás contra a Igreja de Jesus é a saúde das famílias. Na medida que o inimigo fere o coração da família, todo o projeto de expansão do Reino do Filho Amado fica prejudicado. Por isso o texto que foi rhema de Deus para todos os líderes de células neste final de semana nos leva a reconhecer que Deus nos deu o ministério de reparar os muros de proteção da cidade e de reconstruir as ruas e moradias (Isaías 58:12). Numa recente celebração de nossa rede de homens recebemos um novo discípulo que, tão logo conheceu o Evangelho tomou uma decisão: foi procurar a esposa, de quem estava separado, e reconciliar-se com ela. A Visão objetiva atingir famílias e restaura-las através do poder do Espírito. a) O Sacerdócio do Marido e a Santidade da Mulher no lar: Como governo dos doze temos que oferecer à Igreja o modelo de família sacerdotal, onde o marido exerce seu papel de liderança responsável. Pedro reafirma este principio no texto bíblico, recomendando às mulheres que sejam sujeitas cada uma a seu marido (v. 1). A capacidade de obedecer aos princípios de Deus – inclusive na questão do reconhecimento da autoridade do esposo no lar – é um enfeite que embeleza a vida a mulher cristã. A beleza da mulher não deve estar em enfeites exteriores, vestidos, penteados ou jóias, mas sim na observância dos princípios estabelecidos por Deus (v. 2). Provérbios 11:22 afirma que há mulheres lindas, mas que não prezam por princípios de Deus e que se assemelham a jóia de ouro em focinho de porca! Assim como Deus usou santas mulheres no passado, o Reino carece hoje de santas mulheres. Tais esposas são mulheres que colocam sua esperança em Deus (v. 5) e que têm como exemplo Sara – de quem cada mulher aqui é filha: Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo. Praticar o bem e não dar lugar ao medo – duas características das filhas de Sara. Que grande ministério o Senhor tem a desempenhar através dos filhos e das filhas de Abraão! Exatamente o que o Senhor pediu ao líder da família patriarcal: Seja uma bênção e creia! (Gn 15:1 Não tenha medo, Abrão! Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa.). b) O Convívio da Família Sacerdotal: i. Seja sábio no convívio – existe estultice maior do que tratar o cônjuge como um adversário e não como um parceiro ou aliado? O raciocínio do apóstolo Paulo é o seguinte: ninguém maltrata a sua própria carne, antes cuida dela e a alimenta (Ef 5:29). Por outro lado, sabemos que há pessoas que cuidam muito mal de seus próprios corpos – agem com ignorância ou total falta de sabedoria. ii. Honre o seu cônjuge! Há uma devida honra para cada um dentro do relacionamento familiar. Honra tem que ver com reconhecimento, recompensa. Reconhecer a autoridade é honrar. Ao marido, especificamente, Pedro recomenda: tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida... (v. 7). iii. Livrando o lar de maldições! A terrível implicação de não se guardar a saúde do convívio familiar está expressa no final do verso 7: de forma que não sejam interrompidas as suas orações. Sugiro terminar este estudo com uma ministração em favor dos casais, com súplicas em favor dos maridos e das esposas. Peçam a Deus que cada lar se torne numa família sacerdotal. Clamem por sabedoria para a convivência, capacidade para honrar um ao outro e que Deus livre cada lar de todas as maldições. |